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EUA teme não ser capaz de liderar inovação.

A inovação tecnológica será o motor do crescimento econômico mundial nos próximos anos. É o que acreditam três em cada quatro americanos entrevistados para um estudo da Intel, realizado em parceria com a revista Newsweek.

Apesar da crença, as pessoas ouvidas ainda têm dúvidas sobre a capacidade de seu país de manter sua liderança mundial: apenas um terço dos americanos se enxergam liderando esse segmento ao longo dos próximos 30 anos, conforme a pesquisa.

As dúvidas dos americanos sobre a liderança futura estão baseadas em algo que consideram ser potencialmente a maior responsabilidade da nação: 82% acreditam que os EUA estão ficando atrás de outros países na educação de qualidade de matemática e ciências até o final do ensino médio.

Reforçando essa preocupação, a Avaliação Nacional do Progresso Educacional, normalmente chamada de “relatório da nação”, revelou, em outubro, que menos de 40% dos alunos do 4° e do 8º anos dos EUA são proficientes em matemática.

Os europeus estão ainda menos otimistas sobre a própria habilidade de serem inovadores a longo prazo: 14% dizem ver um país europeu liderando a inovação tecnológica no futuro e o restante apontou nações como China, Japão e Índia como futuros líderes.

Em contraste, a China demonstra uma forte confiança em sua força futura, com 54% dos chineses prevendo que seu país será o pioneiro da próxima tecnologia capaz de mudar a sociedade, ultrapassando os Estados Unidos ao longo dos próximos 30 anos.

“A inovação não é meramente um atributo, é um processo que começa com a geração de ideias, pesquisa e desenvolvimento”, declara Justin Rattner, chefe do Departamento de Tecnologia da Intel. “Esse relatório destaca a necessidade de uma cultura de investimento, juntamente com um modelo de pesquisa apoiado por empresas e setores acadêmico e político”, acrescenta.

Para fomentar a inovação, a maioria dos americanos enxerga o ambiente corporativo como o lugar de onde surgirá a próxima grande fonte deste setor. Já na Europa, mais de 75% dos alemães e ingleses entrevistados são favoráveis a algum tipo de iniciativa do governo para esta área.

Os chineses, por sua vez, estão mais suscetíveis a encontrar nas universidades as fontes futuras para inovação.

A pesquisa da Intel foi realizada online entre os dias 28 de setembro e 13 de outubro na China, Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos pela Penn, Schoen & Berland Associates. Os entrevistados incluíram 4,8 mil adultos, membros da população geral e executivos.

Fonte: Site Baguete

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