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Arquivo de fevereiro, 2011

Excesso de amigos no Facebook pode aumentar nível de stress

21, fevereiro, 2011 Sem comentários

Segundo estudo, 32% dos entrevistados afirmam sentir culpa e desconforto ao rejeitar uma solicitação de amizade na rede.

Ter muitos amigos no Facebook pode tornar os usuários mais estressados, segundo pesquisadores da Universidade Edinburgh Napier, no Reino Unido.

“Embora haja grande pressão para que as pessoas estejam no Facebook, ao mesmo elas demonstram sentimentos bastante contraditórios em relação aos benefícios do site”, declarou o Dr. Charles Kathy, que liderou a pesquisa.

Entre os entrevistados, 32% sentem culpa e desconforto ao rejeitar uma ‘Solicitação de Amizade’. Enquanto 63% afirmam que demoram para confirmar ou negar tais pedidos e outros 10% admitem que não gostam de receber este tipo de convite.

O estudo ainda aponta que o uso da rede social pode influenciar sensivelmente os níveis de ansiedade das pessoas.

“Os resultados indicam que grande parte dos internautas tem índices altos de ansiedade em relação a usar o Facebook, com poucos apresentando níveis baixos ou médios”, completou ele.

Ainda segundo o relatório, os mais estressados eram aqueles com muitos amigos e que haviam investido mais tempo navegando no site.

Mas, então por que as usuários usam o Facebook? A maioria respondeu que utiliza a rede social para se manter em contato com os amigos e que ‘não pretendiam cancelar seu perfil no site para não ficarem desinformados ou ‘magor’ os outros amigos cadastrados’.

De acordo com Kathy, no fundo, a rede social exerce sobre os usuários uma relação semelhante aos famosos jogos de azar. “O Facebook mantém os usuários ‘viciados’, com a ideia de que precisam estar lá para não perder as novidades”, disse ele.

Fonte: Site PCWorld

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Nuvem nas pequenas empresas pode reduzir CO2 em até 90%.

17, fevereiro, 2011 Sem comentários

Constatação é de estudo da Accenture encomendada pela Microsoft que comparou o processamento das aplicações no ambiente convencional e em cloud.

Organizações que transferem aplicações de negócios para nuvem podem reduzir entre 30% a 90% os gastos com energia elétrica e a emissão de gás carbono (CO2) por usuário. A revelação é de um estudo global realizado pela Accenture e WSP Environment & Energy (E&E), encomendado pela Microsoft.

Sob o tema “Cloud Computing and Sustainability: The Environmental Benefits of Moving to Cloud”, o estudo avaliou a emissão de CO2 e consumo de energia na infraestrutura de TI em companhias de pequeno por porte, grande e médio.

A pesquisa comparou o processamento de três aplicações da Microsoft mais utilizadas nas companhias no ambiente tradicional e na nuvem. Os sistemas analisados foram o de e-mail Exchange Server 2007, o de compartilhamento de conteúdo SharePoint Server 2007 e o de gerenciamento de relacionamento com o cliente Dynamics CRM Online.

Uma das principais conclusões do estudo foi que as pequenas empresas, com rede de até  cem usuários, foram as que mais se beneficiaram do modelo de cloud computing. Enquanto as grandes registraram uma economia de energia e emissão de CO2 da ordem de 30% os ganhos nos pequenos negócios chegaram até 90%. Nas médias, esse índice ficou em 78,7%

O arquiteto de soluções sênior da Microsoft Brasil, Otávio Pecego, avalia que as economias são menores nas grandes companhias em razão de elas terem maior governança da área de TI. Essas empresas também compartilham mais a infraestutura.

Já as pequenas têm menos maturidade em TI. Além disso, Pecego observa que essas empresas têm menos usuários para usar o mesmo ambiente e que o custo de propriedade é maior.

O executivo destaca que a redução de energia e CO2 conquistado pelas empresas com cloud computing é resultado de quatro fatores. Um deles é o provisionamento dinâmico, que permite ocupar mais espaço em disco sem a necessidade da compra de mais hardware.

A segunda causa é a hospedagem múltipla em que uma única máquina pode ser compartilhada por diversos usuários. A terceira é o uso de menos servidores na infraestrutura de TI e o quarto é a eficiência do centro de dados que passa a operar com sistemas automatizados que reduzem o consumo de energia.

Fonte: Site Computer World

Endereços da web podem se esgotar esta semana.

3, fevereiro, 2011 Sem comentários

A internet está para ficar sem novos endereços, o que está levando gigantes da web como o Facebook Inc. e o Google Inc. a criar novas versões de seus sites e motivando telefônicas como a AT&T Inc. nos Estados Unidos ou a Telefônica no Brasil a renovar suas redes.

Esta semana, a organização que coordena os endereços da internet deve distribuir seu último lote de endereços existentes do protocolo de internet, ou IP, um passo equivalente a empresas telefônicas ficarem sem números para oferecer a seus clientes.

Os endereços de IP são sequências numéricas que direcionam o tráfego on-line para o lugar certo, similar à maneira como uma carta atravessa o sistema postal. Esse tipo de roteamento é geralmente invisível para os usuários – quando eles digitam www.facebook.com, por exemplo, estão na verdade conectando-se a um computador localizado no endereço numérico 66.220.149.32. É a oferta desses números que está para acabar.

Embora haja um novo sistema de endereçamento para a internet pronto para ser utilizado, que expande enormemente o número de endereços, ele não é compatível com o sistema atual. Por isso, em junho o Google, o Facebook, o Yahoo Inc. e outras empresas vão trocar para o novo endereço por um dia, no primeiro teste de larga escala da nova rede, apelidada de IP versão seis, ou IPv6.

Uma mudança permanente para um novo sistema de endereçamento de internet ainda vai levar anos. Mas agora ela é inevitável, disse Lorenzo Colitti, um engenheiro do Google que está ajudando a supervisionar a transição da empresa de busca para o IPv6.

A mudança é necessária por causa de um problema na maneira como a internet é projetada. A web é constituída de equipamentos de rede, como roteadores e servidores, que decodificam sinais eletrônicos usando um sistema de endereçamento criado mais de 30 anos atrás.

Esse sistema de endereçamento é chamado IP versão quatro, ou IPv4, que permite cerca de 4,3 bilhões de possíveis endereços. Nos anos 70, isso era mais do que o suficiente, já que a internet conectava somente uns poucos pesquisadores de governo e de universidades.

Mas agora todo tipo de aparelho se conecta à internet, bem como uma parcela cada vez maior da população mundial. Isso fez com que o número de endereços disponíveis caísse de mais de 1 bilhão em junho de 2006 para somente 117 milhões em dezembro de 2010, de acordo com a American Registry for Internet Numbers.

Mais de dez anos atrás, os fundadores da internet desenvolveram o sistema de endereçamento IPv6, que é muito maior e permite um número quase infinito de aparelhos e websites. Mesmo assim, menos de 0,25% das pessoas acessam atualmente a internet com conexões IPv6, informa o Google.

Se a mudança para o IPv6 der certo, a transição – que provavelmente ocorrerá gradualmente em vários anos – não terá um grande impacto nos consumidores. Alguns sistemas operacionais e roteadores mais antigos não vão funcionar com os novos endereços, mas os que foram comprados nos últimos dois ou três anos devem funcionar, de acordo com especialistas em rede.

As empresas de telecomunicação vêm atualizando suas redes de internet e celular. No Brasil, a Telefônica afirma que tem feito testes para implantar o IPv6 desde 2005 e que deve ter sua rede atualizada nos próximos dois anos. Nos EUA, a AT&T, por exemplo, gastou nos últimos anos “centenas de milhões” de dólares para atualizar sua rede de internet para grandes empresas, bem como na compra regular de equipamentos de rede que sejam compatíveis com o novo sistema de endereçamento, disse Dale McHenry, vice-presidente de serviços de redes empresariais.

Agora, as empresas vão precisar instalar equipamentos de rede compatíveis com os novos endereços e construir conexões para seus websites para as pessoas que utilizam os novos endereços.

No ano passado, a principal autoridade americana na área de tecnologia da informação determinou que todas as novas compras de tecnologia feitas pelo governo americano precisam ser compatíveis com o novo esquema de endereçamento e ordenou que as agências governamentais atualizem seus websites e equipamentos.

Empresas como a Cisco Systems Inc., que fabrica roteadores e comutadores, devem se beneficiar da mudança. “É uma mina de ouro, porque no final todo mundo vai ter que atualizar” para equipamentos que sejam compatíveis com o IPv6, que a Cisco começou a vender vários anos atrás, disse Joel Conover, um gerente sênior de marketing da Cisco.

No Facebook, a empresa informou que começou a planejar para a transição para o IPv6 três anos atrás, atualizando constantemente seus equipamentos com aparelhos que funcionam tanto no esquema novo quanto no antigo. A empresa lançou seu site na versão IPv6 no meio do ano passado, mas ele raramente é visitado.

O site, www.v6.facebook.com, precisa ser digitado manualmente e só pode ser visto por pessoas com uma conexão IPv6, o que significa que mais de 99% dos visitantes do Facebook que usam o sistema antigo de endereços receberiam uma mensagem de erro.

Facebook, Google e outras empresas anunciaram o teste de junho no mês passado.

Até agora, o novo esquema de endereçamento está travado no dilema do ovo e da galinha. Ninguém quer criar serviços que usam o novo esquema enquanto não houver uma rede para que eles sejam acessados, e ninguém quer construir uma rede até que haja serviços para impulsionar a demanda.

Fonte: E-mail recebido.

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