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Vendas de smartphones registram aumento significativo no primeiro trimestre de 2011.

14, junho, 2011 Sem comentários

De acordo com o Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, as vendas de dispositivos móveis totalizaram 427,8 milhões de unidades no primeiro trimestre de 2011, o que representa um aumento de 19% na comparação com o mesmo período de 2010. A comercialização de smartphones cresceu em ritmo mais acelerado do que os demais dispositivos no período, e o mercado competitivo levará a uma adoção em massa destes dispositivos.

“Os smartphones responderam por 23,6% das vendas totais de celulares no primeiro trimestre de 2011, um aumento de 85% em relação ao último ano”, disse Roberta Cozza, analista de pesquisa do Gartner. “Essa participação poderia ter sido ainda maior, mas os fabricantes anunciaram uma série de dispositivos mais sofisticados durante o primeiro trimestre de 2011 que não seriam lançados até ao segundo trimestre de 2011. Acreditamos que alguns consumidores adiaram as compras para esperarem por estes modelos”.

Globalmente, o terremoto e o tsunami no Japão terão um efeito menor sobre o mercado de dispositivos de comunicação móveis do que o inicialmente previsto. O Gartner estima que as vendas dos fabricantes para os canais cairão no segundo trimestre de 2011.

As vendas da Nokia nos três primeiros meses de 2011 chegaram a 107,6 milhões de unidades (conforme tabela 1). A participação de mercado da companhia registrou uma queda de 5,5% no período, levando-a ao menor patamar de vendas desde 1997. Desta forma, a Nokia adotará uma política agressiva de reduzir preços médios de vendas (ASPs) de seus produtos em mercados onde os provedores de serviços de comunicações (CSPs) controlarem os canais de vendas. Com isto, a empresa pretende manter a distribuição de dispositivos Symbian enquanto espera o seu primeiro telefone Windows 7 chegar ao mercado. No entanto, a Nokia enfrentará desafios de concorrentes Android e de algumas restrições de oferta do Japão.

Tabela 1
Vendas globais de dispositivos movies a usuários finais no 1º trimestre (milhares de unidades)

 

A Samsung teve o melhor primeiro trimestre de todos os tempos. A mudança para smartphones de alto desempenho, como a linha Galaxy, levou a um aumento em ASPs. Isto ajudou a compensar um aumento no custo dos materiais. A Samsung fez vários anúncios de produtos durante o primeiro trimestre de 2011. Entre eles, vários anúncios do smartphone Galaxy (como o Galaxy S II), o Wave 578, e novos modelos de tablets Galaxy Tab (10.1 e 8.9). Esses novos dispositivos, juntamente com os efeitos da sazonalidade e da expansão em mercados emergentes com dispositivos touch e dual-SIM, deverão ajudar o desempenho da Sumsung no segundo trimestre de 2011.

A Apple vendeu 18,6 milhões de unidades para usuários finais mundialmente, mais do que dobrando as vendas anuais de iPhones. Esse crescimento veio de todas as regiões: agora o iPhone está disponível em 90 países de 186 CSPs. “Esse sólido desempenho ajudou a Apple a consolidar sua posição como a quarta maior marca no mercado geral de comunicação móvel,” disse Carolina Milanesi, vice presidente de pesquisas do Gartner. “Considerando-se o preço acima da média do iPhone, este resultado é excepcional e destaca o impacto que uma marca muito desejada pode ter sobre um produto.” As vendas para o final do primeiro trimestre de 2011 estavam levemente maiores do que o normal, pois a Apple não somente continua a se expandir em mercados como a China, onde a distribuição é mais fragmentada, mas também ampliou seu alcance em novos CSPs.

A HTC registrou um primeiro trimestre muito forte, com 9,3 milhões de dispositivos de comunicação móvel vendidos e passou para a 7ª posição. Produtos high-end ajudaram o bom desempenho da empresa  com os principais CSPs dos Estados Unidos, e no primeiro trimestre de 2011 ela se tornou a segunda fabricante de smartphones na região, ultrapassando a Research in Motion.

Embora nos mercados maduros a mudança de telefones com recursos para smartphones esteja acelerando, no geral os smartphones passaram para o mercado inferior (down-market) no primeiro trimestre de 2011. Vários fabricantes, incluindo HTC, Sony Ericsson, Alcatel e ZTE, anunciaram um portfólio mais amplo de dispositivos midtier, baseados principalmente em Android, que vão chegar ao mercado no segundo trimestre de 2011.

O Android e iOS da Apple continuaram a dominar a guerra dos sistemas operacionais para smartphones. Porém, a grande notícia do primeiro trimestre de 2011 foi a aliança estratégica da Nokia com a Microsoft para o Windows Phone 7, e a retirada do Symbian. “Isto vai precipitar a corrida dos concorrentes para capturar a fatia de mercado do Symbian” afirma Cozza.

No primeiro trimestre de 2011, a RIM anunciou que faria a transição de seu portfólio de Blackberry para a plataforma QNX em 2012. Isto deverá fazer com que seus smartphones fiquem mais competitivos em recursos gráficos, desempenho e toque, e unificar a experiência dos usuários de tablets e smartphones da RIM.

O Windows Phone apresentou apenas vendas modestas, que chegaram a 1,6 milhões de unidades no primeiro trimestre de 2011, pois os dispositivos lançados no final de 2010 não conseguiram crescer na preferência dos consumidores e os CSPs continuaram a se concentrar  no Android. No longo prazo, o suporte da Nokia vai acelerar a momento do Windows Phone.

Os analistas do Gartner acreditam que a mudança para um foco no ecossistema, aplicação e serviços é um fator crítico para o sucesso dos fabricantes. “Toda vez que um usuário faz o download de uma aplicação nativa em seu smartphone, ou coloca seus dados em algum serviço de nuvem de alguma plataforma, ele está se comprometendo com um determinado ecossistema e reduzindo as chances de mudar para uma nova plataforma. Esta é uma vantagem para os atuais proprietários do ecossistema, Apple e Google,” disse Cozza. Da mesma forma, ao colocar seus dispositivos em um contexto de um ecossistema mais abrangente, os fabricantes precisam começar a ver seus smartphones como parte de um continuum computacional.”

“O crescimento de 13,3 milhões de unidades no inventário do canal, juntamente com uma maior tranquilidade na demanda dos usuários em mercados emergentes, registrada no início do segundo trimestre de 2011, nos levam a ser cautelosos com relação às vendas para o restante do ano,” disse Milanesi. “Atualmente, estamos revisando para baixo nossa estimativa de vendas para 2011, como resultado dessas tendências, e prevemos que deverá cair para um valor entre 1,790 bilhões e 1,795 bilhões de unidades.”

Sobre o Gartner

O Gartner é líder mundial no fornecimento de pesquisas e aconselhamento na área de tecnologia da informação. O instituto fornece as análises de TI necessárias para seus clientes fazerem as escolhas certas todos os dias. De CIOs e diretores de TI em corporações e agências governamentais a líderes em empresas de alta tecnologia e telecomunicações, passando por investidores deste mercado, o Gartner é parceiro indispensável para 60 mil clientes em 10 mil companhias diferentes. Fundado em 1979, o Gartner tem sede em Stamford, Connecticut, e possui 4.000 associados, sendo 1.200 analistas de pesquisa e consultores em 80 países.

No Brasil, o Gartner está presente com três unidades: Gartner Research, que oferece pesquisas e aconselhamento para profissionais, fornecedores e investidores de TI; Executives Programs, grupo de CIOs alimentado pelo conteúdo Gartner com mais de 3 mil membros em todo o mundo; e Eventos, com simpósios e as três Conferências anuais sobre Integração de Aplicativos, Outsourcing e o Futuro da Tecnologia.

Para obter mais informações, visite www.gartner.com

Fonte: PLANIN Worldcom – Assessoria de Imprensa e Comunicação do Gartner

 

Atrair e reter talentos é vital para as organizações de TI

25, agosto, 2010 Sem comentários

Duas das tarefas mais importantes que um gerente tem que exercer bem em sua carreira são recrutar e demitir pessoas. Para contratar, deve saber do que a empresa precisará no futuro, pois não há treinamento que corrija contratação com perfil inadequado. E, para demitir, temos que nos lembrar de que todo mundo é bom em alguma coisa. Se alguém não foi bom em uma empresa/função, não significa que não pode ser ótimo em outra empresa/função.

As organizações de TI eficazes focam em quatro áreas-chave da gestão de pessoas: recrutamento, retenção, recompensas e reconhecimento. Na pesquisa anual do Gartner sobre agenda dos CIOs de 2009, apenas 56% dos CIOs disseram acreditar que têm as pessoas certas e com perfis necessários para atingir os seus objetivos.

Os 4Rs são a base da estratégia da organização de talentos:

.  Recrutamento é o processo de sourcing, triagem, seleção e recepção adequado das pessoas para atuar em uma organização.

. Retenção centra-se na construção de uma relação de trabalho gratificante, cativante e de satisfação individual para os empregados.

. Recompensas são dadas aos empregados (por exemplo, na forma de salário-base, incentivos e benefícios) de maneira compatível com o valor e as contribuições que eles trazem para a empresa.

.  Reconhecimento complementa e intensifica a eficácia das recompensas por reconhecer a importância das pessoas para o sucesso do negócio.

As práticas de recrutamento e retenção convencionais focam no uso de recompensas monetárias (como salário, incentivos, ações e benefícios), mas elas têm se provado insuficientes para enfrentar a evolução das necessidades dos empregados de TI. Eles querem trabalhar para uma organização que cuide de suas necessidades pessoais e profissionais e que lhes ofereça escolhas e apoio para satisfazer suas necessidades dentro e fora do local de trabalho.

As organizações de TI com foco estratégico investem tempo construindo um banco de pontos fortes, identificando o potencial de seus empregados.  Elas alinham empregados com as necessidades organizacionais de longo prazo e os prepara através da utilização de mentores, coaching, funções para desenvolvimento, mobilidade de carreira e treinamento.

Ao desenvolver o portfólio de treinamento de TI, leve em consideração a demografia de sua equipe e os tipos de programas de treinamento e métodos de aprendizado que cada um prefere. Empregados Geração Y preferem aprendizado baseado em computador ou jogos de simulação. Empregados Geração X preferem desenvolvimento de liderança formal e cursos de certificação técnica. Baby boomers preferem treinamento presencial realizado em uma sala de aula.

O RH não tem a responsabilidade de atrair, recompensar, reconhecer e manter a força de trabalho; líderes de TI, sim. Os líderes de TI precisam fazer parcerias com o RH na concepção, implementação e integração dos quatro R’s que trarão valor para a organização.

O uso de uma abordagem de recompensa total pode ajudar CIOs e líderes de RH a adaptar as práticas de recompensa à evolução das necessidades de TI e, nesse cenário, uma força de trabalho diversificada é essencial.

*Ione de Almeida Coco é vice-presidente regional Latin America – Gartner CIO
Executive Programs

Fonte: Decision Report

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UOL lança cloud computing.

20, novembro, 2009 Sem comentários

O UOL Host anunciou o lançamento dos serviços de cloud computing nesta quarta-feira, 18.

Batizado de Nuvem UOL, o serviço funcionará como um “shopping de aplicativos”, no qual as empresas poderão adquirir e utilizar diversas ferramentas.

Em breve, desenvolvedores de software poderão oferecer soluções por meio da Nuvem UOL.

“Hospedamos o maior número de servidores do Brasil, cuja segurança e disponibilidade são testadas diariamente pela própria natureza do portal”, destaca Vinícius Pessin, diretor da empresa de data center do UOL.

Tendência em alta – a Microsoft, uma das empresas mais reticentes ao modelo, lançou hoje sua plataforma em cloud, o Azure – os serviços de computação na nuvem devem ultrapassar US$ 56 bilhões em 2009, aponta o Gartner. A cifra representa uma alta de 21% frente ao ano passado.

Para 2013, a consultoria espera que o mercado atinja faturamento de US$ 150 bilhões.

Até setembro, a receita bruta de serviços foi de R$ 690,2 milhões. O lucro ficou em R$ 80,8 milhões, o que representa crescimento de 7%. O número de assinantes pagantes de banda larga atingiu 1,31 milhões em setembro de 2009, aumento anual de 17%.

Fonte: Site Baguete

Windows 7, O upgrade vale a pena ?

13, novembro, 2009 Sem comentários

O Windows 7, novo sistema operacional da Microsoft, já é encontrado nas prateleiras das lojas de todo o mundo. Quem pensa que o software é mera atualização do Vista, engana-se. Especialistas e usuários comuns, que seguem o desenvolvimento do programa desde o início, acreditam que o Windows 7 é sólido e robusto e se destaca por sua interface – mais funcional e agradável do que a de seu antecessor (muitos especialistas acreditam que essa ferramenta se aproxima bastante de seu principal concorrente, o Mac OS X, da Apple) – e pelo aumento de velocidade do sistema, que permite realizar tarefas e gerenciar documentos de forma mais ágil.

“O Windows 7 tem melhorias no gerenciamento da memória que ajudam os usuários a terem uma experiência melhor do que a do Vista em PCs com especificações similares ou até mesmo um pouco inferiores”, afirma Michael Silver, vice-presidente e analista do Gartner.

Outro trunfo do Windows 7 é sua afinidade com os netbooks, laptops ultraportáteis de baixo custo. Ao contrário do Windows Vista, o novo sistema funciona bem nessas pequenas máquinas com capacidade reduzida de processamento.

O QUE VALE A PENA:

Barra de tarefas – À primeira vista, a interface do Windows 7 é muito parecida com a do Vista, mas não é. A nova barra de tarefas não usa mais rótulos escritos, mas sim ícones dos programas. A visualização prévia (em miniatura) das janelas minimizadas funciona mesmo quando há muitas janelas abertas numa única aplicação. Internet Explorer, Windows Explorer e Windows Media Player têm ícones que ficam, por padrão, permanentemente fixos na barra de tarefas. Caso o usuário queira colocar outros ícones na barra, basta arrastá-los e soltá-los sobre a barra de tarefas.

Outras funções – Com o recurso Jump Lists, é possível acessar (com um clique no botão direito do mouse) menus com ações relacionadas à aplicação. Por exemplo, no ícone do Word, o usuário verá uma lista de arquivos que acessou recentemente. No caso do Internet Explorer, aparece a lista dos sites visitados com mais frequência.

Alerta do sistema – Ao instalar um programa, os balões informativos não irão mais aparecer. É claro, se o usuário preferir, basta solicitar que o informativo apareça, mas sem a opção de balão pop-up.

Controle de conta – A função de Controle de Conta do Usuário (UAC, em inglês) foi criada para o Windows Vista para avisar o usuário sobre as tentativas de vírus e outros ataques. No novo sistema, há duas opções: receber alertas somente se um programa mudar suas configurações com ou sem aquela tela de aviso. É menos incômodo.

Adeus, meus documentos – Por vários anos, os usuários guardavam seus arquivos na pasta Meus Documentos. É comum, porém, encontrar quem tenha perdido seus arquivos em outros locais no disco do computador. Um novo recurso chamado Bibliotecas (do inglês Libraries) faz a divisão em pastas virtuais para documentos, música, fotos e vídeos, que mostram os conteúdos de determinadas pastas (predeterminadas pelo usuário) dentro de uma única visualização. Por exemplo: a pasta Biblioteca de Documentos pode exibir todos os arquivos, mesmo que estejam guardados em lugares espalhados pela máquina. No entanto, a biblioteca não está integrada à ferramenta de Histórico de Buscas, que cria uma nova pasta virtual.

Multitoque – O Windows 7 é a primeira versão do sistema operacional que suporta a tecnologia multitoque, que permite a navegação por toque. Para isso, é necessário ter um computador com capacidade multitoque. Ainda existem poucos no mercado (como o HP TouchSmart).

O QUE NÃO VALE A PENA:

Troca de arquivos – O sistema permite compartilhar pastas com conteúdos multimídia entre máquinas por meio de uma rede, o que garante o acesso a esses conteúdos a partir de qualquer PC ou notebook conectado à rede. O lado ruim deste sistema é que o programa define uma senha de dez dígitos alfanuméricos para o usuário. Além disso, o aplicativo só permite compartilhar pastas com conteúdo multimídia entre PCs que possuam Windows 7. Então, nada de compartilhamento de arquivos para quem usa Windows XP, Vista e até Mac.

Atualizações – Ao utilizar o Windows Update, de acordo com as recomendações da Microsoft, o computador irá solicitar o desligamento da máquina para que seja atualizado. Desta forma, é preciso desligá-lo e deixa de fazer o que estava fazendo ou então gastar um bom tempo para instalar as atualizações quando tentar reiniciá-lo.

Começar de novo – Para quem tem XP e deseja fazer upgrade, não haverá escolha. É preciso reinstalar todos os aplicativos e ajustar as configurações. Os usuários do Windows Vista podem instalar o novo sistema sobre o antigo, porém não em todos os cenários.

Fonte: Fórum RM

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Segurança em TI: sempre um novo desafio

6, novembro, 2009 Sem comentários

Desde que surgiram os primeiros mainframes, a segurança tem sido foco constante de atenção para os executivos de tecnologia. É verdade também que com o tempo, este assunto evoluiu bastante: os motivos de preocupação mudaram, as políticas tornaram-se mais complexas e rígidas. Até os orçamentos destinados ao assunto cresceram. Mas o tema continua no topo da lista de prioridades desse público.

Os investimentos corporativos em projetos de segurança em 2005 totalizaram 1,1 bilhão de dólares. No ano seguinte, o Forrester Research divulgou um estudo que afirmava que este número deveria atingir a marca de 11,2 bilhões de dólares até 2008 nos Estados Unidos e Europa. Mas segundo dados do Gartner, só o mercado de softwares para segurança movimentou, em 2008, cerca de 13,47 bilhões de dólares.

Há um pouco mais de 10 anos, CIOs em todo o mundo estavam preocupados com a integridade dos softwares utilizados. Naquela época, as versões disponíveis eram cheias de falhas. Os fornecedores se esforçavam para lançar, o mais rápido possível, uma versão mais atual e conquistar os “novos” usuários da Internet.  Com essa pressa toda, inúmeros service packs eram lançados, o que abria brechas de segurança e deixava as empresas desprotegidas.

A partir de 11 de setembro, as atenções voltaram-se para a continuidade de negócios. Não bastava mais guardar dentro de casa os dados importantes, porque percebeu-se que a proteção das informações não era só um problema da área de TI. A Ernst&Young realizou uma pesquisa em 2002 que apontou que mais de 75% das empresas americanas já haviam vivenciado indisponibilidades inesperadas e que mais de 50% delas reconheciam a importância da segurança da informação. A queda das Torres Gêmeas chamou a atenção dos executivos de tecnologia para os planos de disaster recovery e business continuity. Muitos projetos saíram do papel. E foi neste momento popularizaram-se termos que hoje nos parecem corriqueiros, como redundância de dados, espelhamento de servidores, alta disponibilidade, down time e recovery time, entre outros.

Mas como a área de TI não é o avesso da estática, no ano seguinte, os executivos já tiveram que se preocupar com outra questão: a aprovação, nos Estados Unidos, da lei que visa maior transparência da gestão: a Sarbanes-Oxley. Estas novas práticas de governança mudaram o status de TI, que deixou de ser uma área de apoio para firmar-se como pilar para as estratégias de negócios das organizações. A responsabilidade cresceu exponencialmente.

Então o mercado recebe mais uma inovação: a mobilidade. Porém como todo grande avanço no setor de tecnologia vem acompanhado de novas ameaças, , junto com  o aumento da produtividade dos funcionários, também teve início o “transporte” de informações para fora da infraestrutura protegida da companhia. Já o advento da Web 2.0, ou web colaborativa, ao mesmo tempo em que possibilita uma melhor integração com parceiros e fornecedores, dá origem ao vazamento de conteúdos e até à exposição negativa das empresas nas redes sociais. O Gartner alertou em evento recente que as organizações terão suas imagens associadas não mais apenas a seus produtos, mas também à atuação de seus funcionários em redes sociais.

Tantas mudanças, num prazo de pouco mais de 10 anos, exigiram muito conhecimento técnico e altos investimentos em treinamento de profissionais. Além, é claro, de ferramentas compostas por software e hardware específicos para garantir a segurança dos dados mais estratégicos. O Gartner prevê que, até o final de 2010, os investimentos em software aumentarão 4%, enquanto as verbas de serviços crescerão 3%, ultrapassando os demais gastos com TI. Ainda assim, as previsões apontam índice inferiore aos 15% de toda a verba de TI indicada para garantir a segurança de uma companhia.

Onde estará a ameaça no futuro? Onde devem ser investidos os recursos? Quem não quiser arriscar, pode optar pela terceirização. Além de custos mais baixos, os SLAs (Service Level Agreements) garantem a criação e, principalmente, o acompanhamento de métricas. Este tipo de contrato também possibilita o monitoramento e prevenção de ameaças, suporte em tempo integral por profissionais capacitados e atualizados, entre outras vantagens.

Independente do que vier por aí, a segurança da informação deverá estar pronta para ajudar as empresas a enfrentar estes cenários constantemente em mudança.

Fonte: Site Baguete

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TI não tem fronteiras

6, novembro, 2009 Sem comentários

Há pouco mais de 15 anos, ainda não se pensava na Índia como uma grande potência de tecnologia. Quem poderia imaginar que este país asiático com cerca de 1,1 bilhão de pessoas, cheio de tradições, cores e aromas, poderia se tornar o principal centro de outsourcing mundial de tecnologia? Alguns perceberam e conseguiram tornar o sonho realidade.

Segundo o relatório do Gartner “India 3 – Are the Emerging Megavendors”, a Índia continua sendo o destino preferido para investimentos em outsourcing. As 20 maiores empresas especialistas no assunto de lá geraram, em 2008, lucros na ordem de US$ 4 bilhões. Isso corresponde a 5% dos US$ 80 bilhões gerados pelas 150 maiores nesta atividade no mundo.

Mas como será que eles conseguiram o milagre de transformar um país que possui 25% da sua população vivendo abaixo da linha da pobreza em uma referência mundial em tecnologia? Alguns fatores como a língua ajudaram, mas também houve um censo de oportunidade: quando a GE instalou seu centro de atendimento a clientes na Índia em 1997, provavelmente não havia uma consciência da importância que esta atividade teria para o País.

E será que nós, brasileiros, também não podemos ter chances neste setor? O mesmo Gartner afirmou recentemente que o Brasil pode se tornar um grande player no mercado de outsourcing global. Principalmente em função do ambiente político e econômico – mais estável nos últimos anos – e à nossa cultura – mais receptiva e ajustável aos costumes estrangeiros. O País pode aproveitar oportunidades – como a retomada financeira atual – para ganhar espaço.  

Mas só terceirizar não é uma solução já que, de tempos em tempos, as empresas buscarão locais com mão-de-obra mais barata. Este movimento aconteceu da Europa para a Ásia e agora tende para as Américas, especialmente do Sul.

O Brasil tem potencial e capacidade para mais. Desde 1996, nossas eleições utilizam o sistema eletrônico de coleta de votos mais moderno e seguro do mundo, a “urna eletrônica”. Com isso, nos tornamos exportadores de automação eleitoral. O nosso SPB – Sistema de Pagamentos Brasileiro –, que permite transferência de recursos financeiros, além do processamento e liquidação de pagamentos para pessoas físicas, jurídicas e entes governamentais é uma referência mundial em segurança em movimentações financeiras.

E, desde o ano passado, a Receita Federal colocou em vigor mais um destes projetos que demonstra todo o nosso diferencial: o SPED – Sistema Público de Escrituração Digital.

Dividido em três partes, o SPED Fiscal substituiu os Livros de Registros de Entrada e Saídas, Livros de Apuração de ICMS e IPI, além do Livro de Inventário. Já o SPED Contábil tomou o lugar dos Livros Contábeis Razão e Diário. E a nota fiscal eletrônica veio para assumir o lugar da versão em papel. A partir de 1º de setembro, cerca de 400 mil empresas, de 54 setores, entraram nesta obrigatoriedade. Até 2010, 1 milhão de companhias estará usando este sistema.

O Brasil não foi o primeiro país a criar um projeto deste tipo, mas é o que está conseguindo implementá-lo de forma mais efetiva. Chile e México também têm seus projetos. Mas eles não são tão abrangentes, nem tão ousados quanto os daqui.

E, com nosso “jeitinho brasileiro” conseguimos desenvolver soluções criativas. Sabemos nos relacionar muito bem e aceitamos culturas diferentes. Somos esforçados e trabalhadores. Podemos cumprir as previsões e até superá-las, avançando a passos largos no desafio de nos tornarmos uma potência. Afinal, TI não tem fronteiras e nem tem sotaque; mas cobra resultados.

Fonte: Site Baguete

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Computação em Nuvem já é Realidade.

29, outubro, 2009 Sem comentários

A receita mundial dos serviços de computação em nuvem (também chamado de cloud computing) deve ultrapassar US$ 56 bilhões ao longo deste ano, um crescimento de 21% em comparação a 2008, de acordo com o Gartner. Processos de negócios entregues como serviços ‘cloud ‘representam o maior segmento do mercado, chegando a 83% do faturamento total de 2008.

A computação em nuvem é considerada uma evolução natural da Internet, e não exatamente uma nova tecnologia ou tendência. Com ela, as informações não ficam presas aos seus servidores físicos, o que traz mais agilidade e transparência aos serviços oferecidos pela Internet. Muitas empresas já estão utilizando aplicações de computação em nuvem nos sistemas internos para se tornarem ainda mais competitivas.

Uma das principais vantagens da computação em nuvem é que os serviços ou produtos podem ser movimentados para outros pontos da rede, de modo a evitar interferências ou interrupções do serviço.

Além disso, as empresas ganham versatilidade e praticidade, pois os serviços são obtidos de maneira mais fácil e mais transparente. Para o usuário final, a computação em nuvem acaba com a necessidade de compra de softwares, pois o consumidor pode “alugá-los”, pagando apenas pelo uso do que foi feito.

A segurança é outra tecnologia que caminha em paralelo. Há alguns anos as empresas trabalham na evolução da segurança das aplicações em nuvem.

Outra forte tendência de substituição dos tradicionais Data Centers pela computação em nuvem é a questão do custo de manutenção e gasto de energia. Segundo um estudo realizado por pesquisadores das universidades Berkeley e Stanford, financiado por Microsoft e Intel, o custo de eletricidade (incluindo refrigeração, alimentação de reserva e distribuição de energia) representa 50% do custo anual da manutenção de um Data Center.

Um dos desafios mais importantes para a total implementação da computação em nuvem é a criação de uma plataforma de referência de TI que permita que todos os componentes tecnológicos operem na nuvem.

Já existem no mercado algumas soluções que possibilitam a computação em nuvem, como servidores que utilizam o processador da Intel Nehalem EP, também chamado de Xeon 5500. Este processador tem a capacidade de rodar aplicativos em hardware otimizados para melhor performance. Além disso, oferecem ótima eficiência no consumo de energia para a redução dos custos com eletricidade.

Outro exemplo é a tecnologia vPro da intel por exemplo, que já acompanha essa tendência permitindo o gerenciamento remoto de desktops e notebooks com segurança, abrindo novos horizontes para os prestadores de serviços, diminuindo a necessidade de manutenção local e até mesmo, agendamento de forma pro ativa de manutenções remotas ou locais, quando não for possível resolver remotamente.

A computação em nuvem é uma tendência que veio para ficar e que vai trazer diversas vantagens para usuários e empresas, gerando oportunidades de novos negócios. Os Data Centers estão se tornando cada vez mais poderosos e com custos menores, o que leva a um crescimento do poder computacional e ao mesmo tempo preserva o ambiente, utilizando-se tecnologias mais eficientes, mas para isso as empreas devem investir considerando as tecnologias corretas para essa realidade, de forma a usufruir de todos os benefícios oferecidos.

Fonte: Site Baguete