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Governo de Minas libera acesso a web 2.0.

14, dezembro, 2009 Sem comentários

Todos os funcionários do governo de Minas poderão acessar as ferramentas interativas da web 2.0, o que inclui as redes sociais, como comunidades virtuais, blogs, wikis, serviços de edição, hospedagem e compartilhamento de arquivos digitais, serviços de difusão áudio-visual por IP.

A decisão foi divulgada pelo governo mineiro nesta quinta-feira, 10. A expectativa é de que com esses instrumentos, os órgãos públicos consigam melhorar a comunicação e o envio de informações aos usuários de seus serviços.

Outros estados como São Paulo e Santa Catarina também liberaram o acesso de seus servidores aos instrumentos da web 2.0.

Fonte: Site Baguete

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Usando a “sopa de letrinhas” da Web 2.0 para gerar inteligência na empresa.

29, outubro, 2009 Sem comentários

Os processos de tomada de decisões e as iniciativas de geração de inteligência talvez nunca tenham tido tanto aparato de ferramentas de comunicação e informação como hoje. Os ferramentais denominados Web 2.0 estão possibilitando a formação de redes informais nas empresas que colaboram ativamente para a disseminação de conhecimento.

Imagine uma sexta feira, chuvosa, final de expediente, de um analista de Inteligência Competitiva (IC) de uma grande empresa. Imaginaram? Ele está terminando um importante relatório com análises complexas, que será usado pelo Presidente, na reunião do final de semana, com os Diretores para fazer o Planejamento Estratégico. Quanta responsabilidade.

No entanto ele está tranqüilo, pois conhece bem técnicas analíticas e tem anos de empresa. Mas, num determinado momento, ele percebe que não está conseguindo finalizar seu trabalho porque precisa de conhecimentos tão específicos sobre o negócio da empresa, e não os detêm. O que fazer? São 20hrs! Não se desesperem meus amigos, pois este analista e seus pares na área contam com uma rede social empresarial web, composta de especialistas de diversas áreas e geograficamente dispersos que os auxiliam na complementação de suas análises. É o conceito de ferramentas de web 2.0, que conectam os analistas aos especialistas e com isso mantém a qualidade necessária nos relatórios de inteligência. Voilá! A análise está pronta, com qualidade e em tempo.

Neste cenário, podemos afirmar que um dos maiores desafios das áreas de inteligência é desenvolver e manter uma rede de profissionais, internos e externos, que possam auxiliar os analistas com conhecimentos e informações sobre a evolução do mercado competitivo e sobre a indústria. Para tal é necessário criar e manter estas redes de origem humana, baseada em melhores práticas, que trabalha desde o fornecimento de informações primárias até o fornecimento de parecer e comentários sobre os temas que estão sendo analisados de maneira integrada e com apoio de tecnologias de geração de inteligência.

O uso dos conceitos de redes sociais e aplicações Web 2.0 fornece aos profissionais de inteligência competitiva uma riqueza de novas ferramentas que podem facilitar o desenvolvimento de redes de origem humana, tanto dentro como fora da empresa. Como a maioria das novas tecnologias, estas aplicações de redes sociais ainda estão evoluindo e não são familiares. Muitas empresas ainda não entenderam como podem obter benefícios com estas ferramentas e outras tantas ainda estão tentando medir seu valor.

O Twitter, por exemplo, é um microblog que permite aos usuários enviar e ler as atualizações dos outros usuários, ou “tweets”, baseados em mensagens de texto de até 140 caracteres. É uma ferramenta poderosa de troca de informações e formação de redes que permite inclusive a formação de grupos de usuários, chamados Twibes. Profissionais de IC podem formar twibes dentro de suas empresas para montar uma rede de especialistas internos e externos usando de pequenos textos para trocar informações relevantes sobre o negócio da empresa.

O Linkedin, lançado em 2003 como uma ferramenta de networking para profissionais, tem hoje cerca de 35 milhões de membros e emergiu como o mais popular site de negócios em rede. Possui vários recursos que o tornam muito útil como uma ferramenta para inteligência competitiva, incluindo o perfil, o recurso de busca avançada e os grupos. Em combinação com outras fontes de informação primária e secundária, o LinkedIn pode contribuir para a localização e comunicação com profissionais de empresas que têm os conhecimentos e competências para atender às necessidades da sua empresa de inteligência competitiva.

Os Wikis, que são ambientes de colaboração que permitem aos usuários criar páginas web, editar o trabalho um do outro, e vincular suas páginas para mostrar associações significativas. Ao contrário de outros sites estáticos, wikis permitem que os usuários editem o conteúdo e a aparência do seu conteúdo ao invés de ter um webmaster para gerenciá-lo. Mas como será que podemos usar os wikis para ajudar na inteligência? Analistas de inteligência podem usar wikis para criar e manter colaboração com outros profissionais da empresa para definir os requisitos de inteligência, partes de informações, e testes e hipóteses de análise e, finalmente debater as conclusões. Ou seja, passamos pelo ciclo completo de IC.

Uma questão importante é que estas ferramentas usadas de modo isolado e sem propósito previamente definidos, podem trazer efeito contrário. Defendemos que ambientes de interação web, de simples utilização, tendem a dar certo pelo fato de que os usuários, ou profissionais de uma empresa, passam a ter ferramental para disseminação de suas idéias, conhecimentos e insights de maneira menos controlada. Todavia, atividades relativas à inteligência exigem ao menos um mínimo de organização e processo visando geração contínua de inteligência. É uma boa prática a adoção de softwares de apoio e gestão de processos de inteligência competitiva.

Ainda assim, sabemos que não existe ferramenta que possa substituir completamente a mente humana. As redes sociais, bem como as ferramentas Web 2.0 representam um importante avanço tecnológico no campo da inteligência, pois dão mais produtividade as tarefas dos analistas e maior representatividade as análises, já que são feitas a varias mãos de conhecedores profundos dos assuntos tratados.

Apesar de sopa de letrinhas, as empresas que podem utilizar essas ferramentas para melhorar a gestão da rede de inteligência, adicionando e compartilhando as diferentes percepções sobre os temas de interesse da empresa, irão aumentar muito a produtividade e qualidade das analises. Afinal, a união faz a força e o todo é  mais completo que a parte.

Fonte: Site Baguete

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